Unexpected Thoughts!

Também não arranjei título para este...

>> segunda-feira, 14 de maio de 2007

Chega uma pessoa a casa, depois de um dia de trabalho super stressante e ainda tem que levar com um: “Tu hoje estás mesmo com um ar esgroviado!!!”

E depois, à hora do jantar, afimava eu que tava a ficar velha dizendo que qualquer dia ainda me punham no lar, ao que me foi respondido:

- “É da maneira que não te aturo!”

- “Tu tens um feitio pior do que meu, porra!”

- “Eu??? Tu és enxertada em corno de cabra”

- “Sou quê em corno de cabra?”

- “Enxertada! Não sabes o que quer dizer?”

- “Sei sei, só queria que dissesses novamente para ver como é que isso escreve para poder apontar. Vou dizer a toda a gente"

- “Fazes queixas levas no focinho!” (sussurando)

Mãe, és uma querida! Adoro a maneira como me mimas.
Fazes-me sempre babar com os teus elogios. Há alturas em que me apetece dar uma de Bonga e cantar: “Tenho uma lágrima no canto do olho, tenho uma lágrima do canto do olho…" tanta é a emoção...
Obrigada!

Bem, voltando ao assunto do post (tenho que me deixar destes longos apartes)…

Como eu hoje não tive tempo de responder devidamente aos comentários deixado no post anterior devido à papelada que quase me tapava o teclado, sentindo que não vos respondi da melhor forma e que, se calhar, não me fiz perceber bem… decidi escrever um post para vos responder! (Digam lá que eu não sou um mimo, uma KIDUXA, um máxxxxx!!!)

Ponto nº 1 – Sim, de facto há situações, relações, namoricos, casos, etc que depois de aconteceram é impossível manter qualquer tipo de relação civilizada depois de ter acabado. A principal razão é mesmo o motivo de ter acabado, a forma como aconteceu. Há erros que não têm volta, atitudes imperdoáveis, palavras que não conseguem ser esquecidas. É um facto, e nem pus isso em causa!

Ponto nº 2 – Por outro lado… há coisas que acabam e o motivo dessa mesma ruptura não é nada que não seja contornável e que faça com não seja possível ficar e manter algo. Após zangas, discussões, desilusões, há sempre um sentimento de mágoa que fica durante algum tempo, durante muito tempo, por vezes (Sim, também há o chamar interior de nomes mesmo próprios: “Que cabrão, fdp, trol e ponham etc’s nisto!!!”). É perfeitamente normal.

Depois existem duas opões... mantermos a mágoa, dar-mos uma de cabeça dura e deixar tudo na mesmo, só mesmo porque sim, para manter uma certa “posição” ou… deixarmos o tempo tratar de tudo… sem termos na cabeça o “Não, não e não!”.

Gosto… gosto dessa sensação, da evolução e do resultado final.

16 bitaites:

Diabba 14 de maio de 2007 às 23:08  

??? desculpa mas devo viver num Inferno paralelo!
Nunca, em tempo algum, tive tais "mimos" da m/ mãe!
A minha relação com ela é igual àquela que tu sabes que eu tenho com a pequena alforreca, ou seja, uma relação de paixão!
Quanto ao resto do poste, sou da opinião "o tempo apaga tudo", embora eu, perdoe mas nunca esqueça!

beijo d'enxofre

Mulheka 14 de maio de 2007 às 23:14  

ihihih foi uma conversa na brincadeira oh toina!!!!

Sim, eu tb posso perdoar mas não esqueço. Ou seja, as coisas que não se apagam da tua memória mas simplesmente deixam de ter importância suficiente para te afectarem!!!

Beijo

Babe Certificada 15 de maio de 2007 às 08:44  

Ora muito bem, tens razão. É assim, como eu nunca acabo mal com alguém, ou seja, a acabar faço tudo dentro do correcto, uma conversa séria, exposição dos motivos e tal... é fácil o tempo desanuviar o ambiente e ao fim de uns meses tá-se bem.
Mas, na minha vida, os gajos raramente acabaram comigo da melhor forma. Um disse que ia comprar tabaco e nunca mais voltou. Outro andava com 2 ao mesmo tempo. Ou seja, no primeiro caso, o tempo trouxe-me a indiferença. É-me indiferente se ele vive ou morre, mas sou gajinha para falar com ele se ele me abordar.
No segundo caso, dado os contornos (uma vez que não foi só um belo par de cornos que ele me deu), ainda lhe ou desejar o fim muitas vezes e quando não o fizer, de certeza que não quero ir à bola com ele. Nem pensar.
Lá está, o motivo e a forma como nos afectou. Bjs

Marta 15 de maio de 2007 às 09:44  

Bolas, a minha mãe diz-me a mesma coisa! Olha falo disso hoje lá no meu blog! Pelos vistos tb fazes parte do grupo das esquisitas com mau feitio! :)))
Beijinho

Mulheka 15 de maio de 2007 às 10:34  

Babe:
Sem dúvida, uma ruptura civilizada é sempre mais fácil ultrapassar.
É mau quando existe falta de respeito e em ambos os casos desrespeitaram-te a ti e ao que sentias.
Eu tenho um (creio que seja defeito), que é não conseguir esquecer (ou demorar algum tempo a fazê-lo) se não perceber o porquê. Acho que seria isso que me iria acontecer se tivesse passado pelo teu 1º caso.
Epá.. acho que é mesmo isso... tudo se remete ao motivo em si... o despoletar da frieza e da indiferença ou a oportunidade de haver uma convivência agradavel e civilizada!!! Beijinhos

Marta:
Estas mães... lol
Sou e admito eheh!
Beijocas

Carina Oliveira 15 de maio de 2007 às 11:17  

A minha relação com a minha mãe, é quase perfeita.
Rimos, dançamos, abraçamo-nos, por vezes discutimos é verdade, mas é das melhores pessoas que existem na minha vida.

Quanto às relações, eu aprendi a perdoar para poder seguir com a minha vida em frente. Já passou. E sabes que mais, a própria vida encarrega-se de colocar as coisas no lugar delas.

Um beijo e sorri.

Sonho Azul

Vício 15 de maio de 2007 às 11:38  

eu também gosto da sensação do resultado final...

Mulheka 15 de maio de 2007 às 13:35  

Carina:
A relação com a minha, de perfeito não tem nada. No entanto, estas são as conversas que temos nos dias em que nos damos optimamente bem lol. Beijoca

Vicio:
Então junta-te aqui ao clube!!!

Rafeiro Perfumado 15 de maio de 2007 às 17:21  

A minha mãe ainda hoje me ameaça... a minha frase preferida é:
- Queres sopa?
- Não...
- Tens de comer!

E como...

Mulheka 15 de maio de 2007 às 17:33  

Rafeiro perfuma:

Ahahahah.. isso é que é respeitinho!!!
Já agora, ela ameaça-te com que?? ;)
Não nos queres revelar?!?! Pode dar jeito em alguma ocasião... lol

VF 15 de maio de 2007 às 18:48  

Estou tão cansado que já não consigo disfarçar a idiotice...

è melhor nem comentar e ficar-me pelo já tradicional, excelente texto e tal...

e se quisesse intimidades até te deixava um beijo, mas estou demasiado cansado para isso!

Por isso fica só um abraço!

Mulheka 15 de maio de 2007 às 20:34  

Vitinho ;)

0 to go... off limits... eheh

Vá, apesar de esgotada tenho sempre força p dar beijos... toma lá uma beijoca!!!

Arthur 16 de maio de 2007 às 13:51  

a minha mãe é a mulher que mais me perturba, com duas palavras consegue deixar-me completamente descontrolado, estragar-me o dia ou até mesmo a semana


basta ela dizer - tens que

o pessoal consegue ficar amigo depois de um relacionamento terminar?

eu penso que talvez sim, mas penso que há um que fica mesmo sempre a perder

Mulheka 16 de maio de 2007 às 14:02  

arthur:

As mães têm esse dom... ainda nao percebi porque!!!

quem fica a perder é sempre... o outro, ne? lol

Miss.M 17 de maio de 2007 às 11:14  

cheguei até aqui através das "gajas boas", gostei muito e certamente vou voltar!!!

Mulheka 17 de maio de 2007 às 12:05  

miss.m - tás à vontade ;) volta sempre!!!

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