Relações humanas ou sobre-humanas?!?
>> sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Estava eu aqui a pensar no ridículo a que chegam certas relações (por relações entenda-se casos, namoros, flirts, etc) humanas,quando devia tar a tratar do almoço pois vêm cá almoçar, e cheguei a algumas brilhantes (ou não) conclusões (ou será questões?).
- Sexo no 1º encontro;
- Brincar ao gato e ao rato;
- Menos atenção = Mais interesse?!? (Faz-vos algum sentido? Adiante…)
Ora bem (Eu devia mesmo estar a fazer o almoço, o que vale é que a pessoa em questão tem 2 horas de refeição), anda tudo trocado.
(Acho que vou deixar o tema sexo no 1º encontro para outra post porque senão nunca mais saia daqui. Ou isso, ou então vai o Bruno Fehr escrever que já lho pedi.
Brincar ao gato e ao rato ainda se usa? Pelo que li num blog alheio, pelos vistos sim, o que, na minha opinião, não faz qualquer sentido.
Algumas brincadeiras dessas dentro do limite aceitável, até são giras, no mesmo espaço físico até tem certa graça mas mais que isso, não vejo qual o intuito.
Eu antes gostava muito de brincar ao gato e ao rato (leia-se apanhada) mas tinha 10 anos e andava na escola.
Numa relação homem/mulher, homem/homem, mulher/mulher (é à vontade do freguês) não vejo qualquer fundamento para que tal aconteça.
Existe o estereotipo de que quanto menos atenção, mais interesse. Será mesmo? Não me parece que se adeqúe à realidade. E estúpido e infantil.
Claro que não estou a falar de brincadeiras provocantes, irónicas, etc mas esse sentimento do quanto mais me bates mais eu gosto de ti ou quanto mais me ignoras mais eu me interesso, está desajustado da realidade.
Este tipo de atitude pode funcionar bem num homem visto eles serem mais básicos (vá, chicoteiem-me que eu gosto) e ok, numa mulher também. Há gajas que quanto mais eles lhes dão para trás, mais pelo beicinho elas andam. Eu não entendo!
Uma, duas vezes ainda vá, é engraçado, confesso. Mais que isso é ridículo.
Ah e tal, uma, duas, três… não, mais um bocadinho que ainda não está no ponto, uhmmm, só mais um pouco para ficar em ponto rebuçado… sim, é agora!” e quando vai-se a ver, esse agora já só se encontra válido na cabeça dele/a. Para o resto da humanidade já está no passado e o tempo não volta atrás….
É que, e agora falando por mim, em vez de me interessar, desinteresso-me. E à grande, incrível! Venho de outro planeta e ainda não tinha dado por isso.
SMS: “amiga, diverti-me imenso. Ele é giro e tem conversa. Nota-se que está pelo beicinho mas vou fazê-lo sofrer. Gosto dele. Estava doida para o beijar e convida-lo para subir, mas se o fizesse ele não sofria lol. Amanhã falamos melhor, mas acho que temos caso”.
Serei a única que não vê ponta por onde se pegue nesta mensagem?
Uma coisa é o jogo de sedução e outra são brincadeiras de crianças.
PS: Como podem ver pela hora da postagem, tive que interromper a escrita a meio para ir fazer o almoço. E valeu a pena porque estava bastante bom por sinal, sendo modesta, claro!
Adenda:
Na revista Happy deste mês, é encorajado para que as mulheres tomem este tipo de atitude. O título do artigo é "Porque as boas raparigas vão para o Inferno. Don't play nice!"?!?! Mas não é no Inferno que se está mais quentinho?
Um título um tanto ao quanto contraditório...
Meninas e meninos, mental note: Não ligar a este tipo de artigos, tá bem?